Mary Shelley



Belo filme, lembrando a fase extremamente rica do Romantismo inglês,
talvez a maior escola influenciadora de poetas desde a Revolução Francesa.
É claro que o filme centra na figura de Mary, então é natural que Percy,
o poeta, apesar do talento fulminante, apareça mais em segundo plano,
mas ficou exagerada a caricatura de Byron, mostrado no filme muito mais
pelas excentricidades e pelas famosas noitadas do que pela importância poética
dentro do movimento. Não é exagerado dizer que sem ele, seria
impossível pensar o romantismo de forma tão rica.

Justa homenagem, contudo, a essa autora genial, que escreveu numa época difícil
para as mulheres, e celebração de uma das melhores obras
da literatura, o "Frankenstein"

Boa direção e  trabalho de atores, superando o destino de chatice que costuma infestar
cinebiografias.