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Mostrando postagens de outubro, 2011

Mãe da Lua

Itz, minín, sai da rúa e entra pradêndicasa já! sereno caíno, Mãe da Lua já chamô trêis vêis sá mãe tá chegâno iqué vê tômunjunto di bãe tomado arre! Minín tentado. Tá c'os ispríto sô? nos meu tempo a correia cumia no lombo! Gilzim, o mais pequeno, o mais pretim de seis irmãos multicores de volta do seu artelívrio profissão brincadeira, na porta do quintal do sério, arrelia sol se pôs na cacunda, a febre de ser moleque se pudesse , pelas noites ardia,  Gilzim mas como não pode, queima mesmo de dia Auscuta só, moleque, qui vô dizê só u'a vêiz si pegá ocê  di novo na árvi, leva de chinelão na orêia íz, causo qui seu pai nuntáquí, qui sinão a surra era de correia seu pai assumiu-se no mundideus por dênd'úa garrádipinga i dexô sá mãe cás mininada todinha tomá conta dicomê qui farta é nhá Rosa quem agarante no precisado qui si nuéra os pessoár da vila nem num tinha ôtra saída