CANTO NOTURNO...

* Por Marcos Silva de Oliveira

Mil vezes o poeta dentro da noite
Corrói sua dor em versos...
Seu canto noturno e lépido:
Guarda uma noite maior – a poesia.
Em balada no ritmo frio e silencioso:
Na melancolia do sem saída...


Nesta noite imensa e fria
Com o céu pleno de nuvens
Alguma luz risca a amplidão.
A noite é cálida e silenciosa
Faz o poeta meditar...
Desfia seus cantos olhando o céu.


Amanhã o veremos soturno.
Agora está grave e macambúzio.
Cabisbaixo sonha não o amanhã:
Mas o sem saída da condição.
A poesia é seu refúgio...
A noite prossegue plena de poesia...