Rap da nova ordem
Sobre o ruído das ruas que era forte e silencia
Pra falar sobre o defunto dessa tal democracia
Rima fácil irmão, porque na situação
O curral de gado manso nasce da hipocrisia
Conduzido sem esforço, nublado e sem juízo
Turvado em alvoroço, governado em improviso
Nunca foi tão fácil convencer uma nação
De que o destino é esse mesmo
Arrastados a esmo
Engolindo empulhação
Menino na escola aprendendo essa lição
De que pobre é sola e preto sem ambição
Matando criança, matando favelado
Matando a liberdade até de ser veado
Polícia canalha escolhida pela máfia
Se o Estado é o tal, o dono da empáfia
É prefeito, é presidente, é político safado
Quem acredita em urna só pode tá errado
Faz campanha, divulga a conscientização
Que adianta amigo, canalha não tem perdão
Ovelhinhas pro abate, esperando sua vez
Quem quiser que acredite, confiando no talvez
O sistema não dorme, na calada escolhe as regras
Não admite justiça, não admite liberdade
Os pobres de espírito dominando a cidade
E de quatro em quatro anos se repete a novela
Os canalhas se apresentam bonitos na sua tela
Desliga a tv, vai pra rua pro que é teu
Não acredite em mais nada
Porque o país já se fudeu
Todos mortos na rua, nos pontos de ônibus
A ameaça zumbi contaminando seus sonhos
Nos escritórios, nos bancos e nos supermercados
É dia santo, é rotina, é carnaval é feriado
Nas escolas, nas igrejas já tá tudo combinado
Criaturas sem cérebro que seguem comandadas
Infestando o mundo inteiro e ainda querem dar risada
Ele sou eu amanhã, ele também é você
Porque esperança pede luta
Quem não é cego pode ver
A hospício geral que constrói a identidade
Já está pago desde sempre por essa porra de sociedade
A febre já se espalha, e quem quiser que fuja logo
Antes que comam seu cérebro, sem tempero, nesse jogo
Não adianta recuar, não adianta só votar
Essa merda não funciona, foi feita pra legitimar
Quem quiser que ainda compre o sonho, democracia
Nas favelas, nas esquinas só vejo porradaria
Mata-mata contra pobre, negro e desempregado
E você que ainda dorme esperando ser consolado
Abra o olho, menina, abra a mente , rapaz
Ao lado na sua esquina tem violência demais
É achaque dos cara na hipocrisia das drogas
Castrando as liberdades, torrando a paciência
Ninguém aprende nada com a nova ciência
Liberava geral essa babaquice sem delongas
Controlar policial é acabar com a violência
Não é minha nem sua, mas são nossas essas ruas
Contra um sozinho podem tudo, descem logo a porrada
Mas quero ver em quem vão bater ao surgir a luta armada
Já tá vindo meu irmão, já tá logo ali na estrada
A estratégia vietcongue pra expulsar Ianque da parada
Não se luta com gigante cara a cara com certeza
Pra vencer essa guerra tem que manjar de esperteza
É trincheira no beco, é ataque virtual, é ação sem drama
É acreditar num ideal que é simples, é bonito
E a todos alcança :apostar na vida grande
É apostar nessas crianças sem abrir exceção
Contra toda ganância
Pra falar sobre o defunto dessa tal democracia
Rima fácil irmão, porque na situação
O curral de gado manso nasce da hipocrisia
Conduzido sem esforço, nublado e sem juízo
Turvado em alvoroço, governado em improviso
Nunca foi tão fácil convencer uma nação
De que o destino é esse mesmo
Arrastados a esmo
Engolindo empulhação
Menino na escola aprendendo essa lição
De que pobre é sola e preto sem ambição
Matando criança, matando favelado
Matando a liberdade até de ser veado
Polícia canalha escolhida pela máfia
Se o Estado é o tal, o dono da empáfia
É prefeito, é presidente, é político safado
Quem acredita em urna só pode tá errado
Faz campanha, divulga a conscientização
Que adianta amigo, canalha não tem perdão
Ovelhinhas pro abate, esperando sua vez
Quem quiser que acredite, confiando no talvez
O sistema não dorme, na calada escolhe as regras
Não admite justiça, não admite liberdade
Os pobres de espírito dominando a cidade
E de quatro em quatro anos se repete a novela
Os canalhas se apresentam bonitos na sua tela
Desliga a tv, vai pra rua pro que é teu
Não acredite em mais nada
Porque o país já se fudeu
Todos mortos na rua, nos pontos de ônibus
A ameaça zumbi contaminando seus sonhos
Nos escritórios, nos bancos e nos supermercados
É dia santo, é rotina, é carnaval é feriado
Nas escolas, nas igrejas já tá tudo combinado
Criaturas sem cérebro que seguem comandadas
Infestando o mundo inteiro e ainda querem dar risada
Ele sou eu amanhã, ele também é você
Porque esperança pede luta
Quem não é cego pode ver
A hospício geral que constrói a identidade
Já está pago desde sempre por essa porra de sociedade
A febre já se espalha, e quem quiser que fuja logo
Antes que comam seu cérebro, sem tempero, nesse jogo
Não adianta recuar, não adianta só votar
Essa merda não funciona, foi feita pra legitimar
Quem quiser que ainda compre o sonho, democracia
Nas favelas, nas esquinas só vejo porradaria
Mata-mata contra pobre, negro e desempregado
E você que ainda dorme esperando ser consolado
Abra o olho, menina, abra a mente , rapaz
Ao lado na sua esquina tem violência demais
É achaque dos cara na hipocrisia das drogas
Castrando as liberdades, torrando a paciência
Ninguém aprende nada com a nova ciência
Liberava geral essa babaquice sem delongas
Controlar policial é acabar com a violência
Não é minha nem sua, mas são nossas essas ruas
Contra um sozinho podem tudo, descem logo a porrada
Mas quero ver em quem vão bater ao surgir a luta armada
Já tá vindo meu irmão, já tá logo ali na estrada
A estratégia vietcongue pra expulsar Ianque da parada
Não se luta com gigante cara a cara com certeza
Pra vencer essa guerra tem que manjar de esperteza
É trincheira no beco, é ataque virtual, é ação sem drama
É acreditar num ideal que é simples, é bonito
E a todos alcança :apostar na vida grande
É apostar nessas crianças sem abrir exceção
Contra toda ganância