Dois mil anos à frente
extinguiu-se o homem
por suas próprias mãos
agora tudo é gelo ao redor
quando não é vento
quando não é vácuo
eras arquivadas
guerras, assassinatos, barbáries
nascimentos, projetos, acidentes
dois milênios à frente
máquinas falam e pensam como gente
mas ainda não é cessada
a eterna busca
o amor
em suas mais diversas formas
já será algo esquecido
ou os restos da mesma
insana luta