O mundo se despedaça (TAG)
Chinua Achebe, nigeriano, lembrando ao ocidente que a África não
é um país. A coisa é muito mais rica e ao mesmo tempo
muito mais complexa que isso.
Para quem conhece, lembra as narrativas de Mia Couto quanto ao
universo descritivo e imaginativo, embora o texto dos autores
seja completamente diverso na forma da escrita.
Mia couto tem uma forte pegada de prosa póetica, e Achebe uma
preferência orgânica pela prosa seca , descritiva, e pela
lembrança da tradição proverbial dos costumes, uma
ligação mais forte à "coisa tribal" de seu país.
Independentemente disso, nota-se, fortemente,
a influência de Achebe no próprio Mia, no conjunto da obra.
A bela edição da TAG , -- nessa oportuna tradição resgatada de
clube do livro, que virou referência em curadoria,
qualidade e acabamento.