"Clube do Filme "
Retornando depois de um tempo
à série "leituras e impressões "
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Um filho meio perdido na transição turbulenta entre a adolescência
e a vida adulta
Um pai compreensivo e questionador
preocupado com o futuro do filho,
menos num sentido propriamente material
e mais com sua formação humana
A experiência de substituir, por um tempo,
uma escolaridade formal pelo conhecimento do mundo em outras lentes: três sessões de cinema por semana, seguidas de debates livres. Filmes escolhidos entre um vasto repertório de temas, pegadas e as mais variadas paletas.
O mundo conhecido posto entre parênteses, como na veia apregoada pela Fenomenologia, enquanto o objeto se desvela por outras vias? Ou na verdade, um afastamento das questões banais e formas artificiais de assassinar o tempo -- formas patrocinadas pelo sistema -- para permitir o surgimento em outro espaço das questões que realmente importam?
Fellini, Coppola, Woody Allen e muitos outros quase-anônimos, do Cult ao Trash, dos consagrados dramas às comédias, o caleidoscópio de sentimentos e cores tratados pelo cinema.
A magia da coisa toda, seu sem-limite
imaginativo
e o poder dessa linguagem . A tentativa
buscada de uma interação entre
vida e arte, disciplina e criação
David Gilmour,( escritor canadense homônimo do famoso guitarrista do Pink Floyd) em um interessante trabalho autobiográfico,
mostrando como o amor pela arte, o amor de um pai pelo filho, e em última análise um amor desmedido pela vida
tornam a própria vida maior e muito mais rica