"A majestade, o Sabiá"
Vai batendo umas cinco da tarde
e o sol já não arde, apenas dança
A hora mais mágica
que, feito criança,
nos dissipa as rugas
quando a luz ensaia fuga
pra trás dos morros
Uma brisa boa molha tudo
espantando o calor do dia
e vem de lá essa criatura
em penas de euforia
cantar em cima do muro
Nenhum canto se assemelha
Nenhuma ciência ainda explicou
com maestria
ondé que o bicho vai buscar
essa melodia
Pra minha felicidade
há todo tipo de passarim por aqui
Todos bonitos, alguns exuberantes
Outros são semelhantes entre si
Em suas artes-pássaro
mas não tem nada igual a um Sabiá
Na dúvida, basta ouvi-lo em-cantar