Moinhos
Delívrios II : D. Quixote Selai meu melhor cavalo, senhor! Minhas armaduras, minha espada! hoje partirei com destino ao mundo e na falta de inimigo á altura do instante, lutarei contra o que restou dos gigantes --eu mesmo, sozinho (as criaturas que vos desafiastes) enfrentando em combate os moinhos ----------- E se o mundo representasse no fundo, nada além de paródias, não houvesse de resto qualquer questão pela qual valesse a pena imolar-se em qualquer dor? E se tudo fosse nada além das cenas de um filme sem sentido, sem roteiro sem fim aonde não coubesse um diretor? Brotaria de cada canto uma nova planta, respiraríamos outros ares, novos propósitos justificariam, ainda que de forma passageira, tantas vidas que se apegam a olhares exteriores que não poderiam defini-las porque são olhares mesquinhos e desanimadores, olhares cansados sobre as possibilidades de viver? Aí se ergueriam prantos diante de tanto terror , aí se instilaria o riso (esse libertador), bot