Uma das melhores leituras desse confinamento A oralidade dos morros cariocas intercalada com a língua culta Como se essa dicotomia, esse duplo nos constituísse, indivíduos e sociedade, nós e nossos pedaços Uma porrada do mundo no estômago e uma elaboração estética existencial, filosófica ou brejeira Se assim quiserem denominar Sem hierarquias ou verdade absoluta Retratos da condição humana Universais, na necessidade de responder em táticas de sobrevivência ao caos Existe uma guerra, há trincheiras, vitórias e derrotas cotidianas Multifacetados e tropicais, nas fórmulas que cada personagem encontra para chegar, inteiro ou partido, ao fim do dia. Delirios, amor, poesia. Há uma vida que pulsa e jamais se entrega Tudo isso acontecendo tão perto e tão longe de nós aqui embaixo, nós que, mesmo sem saber, temos participação ativa nisso tudo, nós que somos "do asfalto", como na fala do protagonista em "Rolezim" na abertura do livr...